Presidente afastado da Andrade Gutierrez volta à prisão domiciliar

Alvo da Operação Lava Jato, o executivo tinha sido preso, pela segunda vez, em caráter preventivo

Equipe InfoMoney

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O presidente afastado da Construtora Andrade Gutierrez, Otavio Azevedo, voltou a ser solto na noite dessa quinta-feira (11). Alvo da Operação Lava Jato, que investiga a corrupção em empresas estatais como a Petrobras e a Eletronuclear e o pagamento de propina a políticos e agentes públicos, o executivo tinha sido preso, pela segunda vez, em caráter preventivo, no fim da tarde de quarta-feira (10).

A autorização para que Azevedo deixasse a carceragem da Polícia Federal (PF) em São Paulo e fosse para casa foi concedida pelo juiz federal Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o mesmo que havia decretado a prisão do executivo.

Solto por volta das 21h de ontem, Azevedo passou pouco mais de 24 horas detido. Esta, no entanto, foi a segunda prisão do executivo. A primeira detenção ocorreu em 19 de junho de 2015, durante a décima-quarta fase da Lava Jato.

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Na sexta-feira (5), após quase oito meses da primeira prisão, o juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato em primeira instância, autorizou que Azevedo e o executivo da Andrade Gutierrez, Elton Negrão, deixassem o Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba, e aguardassem em casa a conclusão do processo relativo à Petrobras. Azevedo e Negrão passaram do regime de prisão preventiva para o de prisão domiciliar, depois de assinar acordo de delação premiada.

No sábado, um dia após Azevedo e Negrão serem soltos no Paraná, o juiz Marcelo Bretas, que comanda as investigações sobre fraudes na Eletronuclear (outra frente das investigações da Operação Lava Jato) determinou que Azevedo voltasse a ser preso. Para Bretas, a decisão do juiz Sergio Moro, responsável pelas investigações dos crimes cometidos na Petrobras, não anula o mandado em que ele, Bretas, decretou a prisão preventiva do executivo pelas denúncias envolvendo a Eletronuclear. O mandado de prisão assinado por Bretas permaneceu em aberto enquanto Azevedo esteve preso por determinação de Moro.

O próprio relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, já emitiu parecer avaliando que os dois casos não estão associados, apesar do envolvimento de investigados.

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Azevedo responde pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro.

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