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SÃO PAULO – Em pesquisa nacional feita pelo Ibope e divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente Michel Temer aparece com aprovação de um dígito, com 9% de ótimo ou bom, com oscilando de um ponto a menos do que em março, e quatro a menos do que em setembro.
A pesquisa ocorreu antes da explosão das delações da Odebrecht, que teve citações a Temer e oito de seus ministros. A taxa de ótimo e bom dos governadores é mais do que o dobro da do presidente: 22%. E a dos novos prefeitos, quatro vezes superior à de Temer: 37%.
Conforme aponta o colunista José Roberto de Toledo, que divulgou a pesquisa, comparando-se esses resultados com os de dezembro de 2015 (última vez que o Ibope avaliou as três esferas de governo ao mesmo tempo), Temer é o único em baixa. Na média nacional, o ótimo e bom dos governadores cresceu três pontos, e a dos prefeitos aumentou de 24% para 37%. O salto de 13 pontos se explica pelo fato de os prefeitos recém-eleitos terem sido empossados há cem dias. Mas os governadores estão há mais tempo no poder do que o presidente, alguns com governos quebrados.
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Conforme destaca o colunista, a amostra da pesquisa não permite extrair recortes estaduais. Porém, mesmo no Sudeste, onde o Rio de Janeiro passa pela mais grave crise fiscal de sua história, a taxa de ótimo e bom dos quatro governadores é, na média, o dobro da de Temer: 17% a 8%. No Nordeste, então, a situação é ainda mais díspar: 33% a 5% para os governadores.
