Política de impostos do governo é desaprovada por 54% da população, diz Ibope

Por outro lado, 49% dos entrevistados aprovam medidas de combate à inflação; segurança pública não é aprovada por 52%

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (15) pelo CNI-Ibope mostra que cerca de 54% dos brasileiros desaprovam a atuação do governo Lula no que diz respeito aos impostos.

Apesar da melhora em relação há três meses, quando 56% dos entrevistados não aprovavam a política no setor, os impostos seguem como a área mais criticada pela população. Em termos de aprovação, os números registrados foram 39%, agora, e 38%, em setembro.

Em seguida, está o quesito segurança pública, com 52% de desaprovação. Em relação à última pesquisa, o índice aumentou dois pontos percentuais, enquanto a aprovação diminuiu um ponto, atingindo 45%.

Continua depois da publicidade

Direto no bolso

O combate à inflação, outro item avaliado pelo estudo, é o que apresenta as oscilações mais freqüentes, segundo o Ibope.

Em setembro, o percentual de aprovação era maior do que o de desaprovação: 52% contra 41%. Já em dezembro, embora a curva tenha se mantido, a aprovação caiu para 49%, enquanto a desaprovação subiu para 44%.

Já em relação à taxa de juros, enquanto em setembro a desaprovação era de 55% e a aprovação, de 36%, no décimo segundo mês os índices passaram para 51% e 41%, respectivamente.

Continua depois da publicidade

Outros elementos

Ao todo a pesquisa do Ibope analisou nove áreas de atuação do governo, das quais cinco apresentaram piora na avaliação, em comparação com setembro, duas, melhora e outras duas, manutenção. Em combate ao desemprego, por exemplo, a aprovação caiu de 60% para 57%, enquanto a desaprovação aumentou de 35% para 40%.

Ente os outros itens avaliados, as políticas de saúde tiveram queda de cinco pontos percentuais na aprovação, atingindo 49%, ao passo que a desaprovação aumentou outros 5 p.p., para 49%. A aprovação das políticas de educação, por sua vez, caiu consideráveis 8 pontos (55%), enquanto a desaprovação subiu outros 7 p.p., atingindo 42%.

Já o combate à fome e pobreza (mantendo 67% de aprovação e 30% de desaprovação) e o meio ambiente (de 59% para 60% e de 34% para 35%), permaneceram com o mesmo nível.