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SÃO PAULO – De acordo com informações da Folha de S. Paulo, para a Polícia Federal, havia risco de o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fugir do país entre setembro e outubro. Mantega foi preso temporariamente na 34ª fase da Operação Lava Jato, chamada “Arquivo X”, mas foi solto horas depois por decisão do juiz Sérgio Moro.
Nascido na Itália, Mantega tem dupla cidadania. Investigadores ouvidos pelo jornal relataram que Mantega e a esposa, Eliane Berger, estavam com passagens compradas para Paris com embarque marcado para o dia seguinte ao da detenção, ocorrida na última quinta (22). Segundo integrantes da PF, após ser solto, Mantega remarcou a viagem para 8 de outubro, com retorno previsto para o dia 15 do mesmo mês.
A defesa de Guido Mantega negou ao jornal que houvesse passagem para o dia seguinte à operação, mas confirma que o Mantega e a esposa tinham planos de viajar para Paris em 8 de outubro. José Roberto Botochio, advogado do ex-ministro, afirma que eles desistiram da viagem após o agravamento do estado de saúde da esposa de Mantega. O advogado negou ainda que Mantega tivesse planos de fugir do país e classificou as acusações de “uma sórdida invencionice”.
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O jornal informa ainda que, diante do que seria um plano de fuga de Mantega do país, a PF teria sugerido informalmente a Moro que apreendesse o passaporte do ex-ministro. Porém, até a tarde de terça (27), não havia medidas cautelares que o impedissem de viajar para o exterior.
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