Polêmico, senador tucano volta a pedir impeachment de Dilma

O paraense Mário Couto afirmou que a presidente cometeu "crime de improbidade" e insinuou que "o pecado do Collor foi bem pequenininho" se comparado ao cometido pela petista.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Pouco menos de um mês de ser reeleita no segundo turno, Dilma Rousseff não sai da boca do povo e dos parlamentares. O senador Mário Couto, do PSDB, anunciou há pouco que apresentará novamente um pedido de impeachment da presidente á Câmara dos Deputados. O primeiro pedido foi rejeitado por Henrique Eduardo Alves (PMDB), presidente da Casa. 

Conhecido pelos discursos polêmicos e considerado folclórico pelos outros parlamentares, o tucano reforçou, em discurso na tribuna do Senado, que a petista não pode terminar a segunda gestão.  

“Apresento hoje, novamente, o pedido de impeachment da presidenta Dilma, pela segunda vez. Agora, com fundamentos que não podem ser rejeitados pelo Presidente da Câmara. E, se ele rejeitar, vou entrar no Supremo Tribunal Federal. Não o faço em nome do meu partido, faço em meu nome pessoal”, explicou Couto. “O doleiro Alberto Yousseff confessou que a Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. O diretor Paulo Roberto Costa avisou a chefe da Casa Civil (então, Dilma Rousseff), conforme documentos publicados na revista Veja. E a presidenta não tomou nenhuma providência, deixou a corrupção continuar no seio da Petrobras”, completou. 

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O primeiro pedido de impeachment feito por Couto ocorreu quando Dilma admitiu ter lido todo o documento da compra da refinaria de Pasadena e ter aprovado a transação. De acordo com o senador paraense, a presidente cometeu “crime de improbidade” e teria contribuído para o início do maior escândalo da corrupção no Brasil.

Além disso, Couto sinalizou que o ex-presidente Fernando Collor de Mello, do PTB, “foi ‘impeachmado’ por causa de um Fiat Elba”. O tucano insinuou que “o pecado do Collor foi bem pequenininho” se comparado ao cometido pela petista.

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