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SÃO PAULO – Principal partido da base do governo, o PMDB tem ampliado as ofensivas para que a pauta da autonomia do Banco Central venha a ser debatida no Congresso. Conforme informa o Valor Econômico nesta quarta-feira, a autoridade monetária teria mandato para defender, além de uma meta de inflação, crescimento econômico e emprego — o que poderia mitigar as resistências do Planalto, que teme uma perda de poder político com a mudança na correlação de forças.
Além do PT e do governo, parcela expressiva da oposição também se contrapõe à independência formal do BC. Apesar de parada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, a proposta de emenda à Constituição, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), é uma das prioridades na agenda do presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) — o mais importante aliado da presidente Dilma Rousseff no Legislativo.
O projeto de Jucá se restringe aos mandatos dos diretores da autoridade monetária, de quatro anos, com possibilidade de recondução. Eles seriam iniciados no terceiro ano de gestão de cada presidente, e se encerrariam em 31 de dezembro do segundo ano do mandato do sucessor presidencial.
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