Plano de banda larga pode não sair do papel este ano e Telebrás despenca no pregão

Expectativa é de que concretização saia apenas no próximo governo; ações preferenciais caem 13%

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SÃO PAULO – Frente os rumores sobre o possível adiamento do Plano Nacional de Banda Larga que correram o mercado nesta segunda-feira (8), as ações da Telebrás (TELB4, TELB3) despencaram durante a tarde, encerrando o pregão entre os destaques negativos da bolsa paulista. As ações preferenciais da estatal acumularam uma queda 13,06%, terminando os negócios do dia cotadas a R$ 1,93, ao passo que as ordinárias somaram perdas na ordem de 14,22%, fechando a sessão cotadas a R$ 1,81.

Tendo em vista a ocupada agenda política de 2010, especialistas afirmam que é praticamente impossível que o governo consiga colocar em prática o plano ainda este ano, sobretudo em função da revitalização da Telebrás, que atuaria como grande gestora do modelo no País. Desta forma, muitos acreditam que a concretização do plano deva ficar somente para o próximo governo. As especulações ganham ainda mais força após declarações do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.

Santanna reconheceu que não há tempo hábil para o plano ser executado até o final do mandato do presidente Lula, mas afirmou que algumas medidas iniciais podem já ser tomadas. “Certamente podemos ter o estabelecimento de linhas de ação e fazer ações de caráter organizativo”, disse. Novos encontros entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros acerca do plano e a reativação da Telebrás estão agendados para abril.

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Vale lembrar que especulações sobre o papel da Telebrás como gestora do Plano Nacional de Banda Larga têm refletido de forma expressiva no comportamento dos papéis da empresa nos últimos tempos, com a mídia, e a própria CVM (Comissão de Valores Mobiliários) questionando o envolvimento do governo na valorização dos ativos da empresa.

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