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SÃO PAULO – O ambiente segue complicado para a reforma da previdência. Levantamento feito pela Folha de S. Paulo na Câmara dos Deputados aponta que 212 deputados são contra a reforma, tornando impossível a aprovação da proposta, que precisa de votação maciça por ser tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), de 308 votos dos 513 deputados (restariam 301 votos, mas nem todos eles seriam favoráveis à reforma).
Apenas 42 deputados disseram ser favoráveis ao projeto tal como apresentado pelo governo Michel Temer. Outros 11 se disseram favoráveis parcialmente, divergindo da proposta em relação a itens como exigência de idade mínima e limitação para o acúmulo de pensões.
Há ainda 44 parlamentares indecisos, 14 que afirmaram que vão seguir a posição do partido e 97 que não quiseram responder a enquete, enquanto a reportagem não conseguiu localizar 101 deputados. Confira aqui como cada deputado se posicionou.
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Em meio a esse cenário, o governo busca uma solução intermediária. Segundo o jornal O Globo, para não correr o risco de pautar votação da matéria este ano e ser derrotado, governo considera adiar reforma da Previdência para 2018. O governo vai tentar ganhar apoio para a reforma em um jantar marcado para o próximo domingo na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com líderes da base, presidentes dos partidos e ministros da equipe econômica. Dependendo do resultado da reunião, o governo deve assumir uma posição mais realista e reconhecer que a reforma da Previdência ficará para 2018
Para suavizar o cenário, seria dada a mensagem que há um compromisso de que ela será pautada na Câmara em fevereiro.
Mas, no discurso, por enquanto, a expectativa é que se vote ainda esse ano, mas que fique para a segunda semana de dezembro.
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