“Pífio” e “medíocre”: o que mais a oposição falou do PIB do 1º trimestre

Na avaliação de líderes do PSDB e do DEM, a aposta do governo no incentivo ao consumo "fracassou"

Estadão Conteúdo

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A oposição classificou como “pífio” e “medíocre” o resultado do PIB divulgado ontem (30) pelo IBGE e ressaltou que o indicador mostra que a economia está “praticamente estagnada e sem perspectiva de recuperação”. Na avaliação de líderes do PSDB e do DEM, a aposta no incentivo ao consumo “fracassou”.

Em nota, os tucanos citam que o crescimento baixo ocorre no momento em que há quedas das taxas de poupança, de investimento e inflação elevada. “Parte dessa conjuntura desfavorável é fruto de medidas equivocadas do governo do PT, que não aprovou a reforma tributária e passou a intervir fortemente com medidas discricionárias na economia.”

Para a legenda, o resultado do primeiro trimestre, “muito abaixo do que o mercado esperava no início do ano”, é “pífio”. O líder dos tucanos na Câmara dos Deputados, Antônio Imbassahy (BA), destacou, em nota, que empresários e famílias estão mais pessimistas, os investimentos continuam em queda e o País passa por um processo de desindustrialização. “É o final melancólico de um governo que não deixará saudades”, disse Imbassahy. Segundo ele, a única coisa que cresce seguidamente é o gasto do governo.

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Limite
Assim como o Imbassahy, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), acredita que a política econômica baseada no consumo interno chegou ao seu limite. “O trabalhador perde renda por um lado pela inflação em alta, e perde pelo outro com essa política populista de crédito. E agora, com essa série de aumento nos juros, reduzimos ainda mais o poder de compra do consumidor”, criticou. “As famílias estão endividadas, sofrem com a inflação que corrói seu poder de compra, e a inadimplência já atingiu índices preocupantes.”

Também por meio de nota, Mendonça avaliou que o resultado do PIB indica mais um ano de resultado “pífio” para a economia brasileira. O líder do DEM culpou a presidente Dilma Rousseff pelo indicador, a quem chamou de “Rainha do Pibinho”. “Está aí mais um prenúncio de que 2014 será outro ano perdido para a economia brasileira, o que consolida a presidente como a Rainha do ?Pibinho? e da estagnação. Seu quarto e último ano de mandato nos dá mais do mesmo: inflação em alta, desaceleração econômica, queda no consumo das famílias e endividamento da população”, afirmou.

Não faltaram críticas também ao “cenário irrealista” apresentado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Um país que quer crescer de forma sustentável tem de manter sua taxa de investimento em torno de 25% do PIB para permitir ganhos de produtividade e o aumento da produção de bens e serviços”. disse Mendonça.

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Coube ao líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), sair em defesa do governo. Segundo o petista, o resultado do PIB foi “positivo” e dá um sinal de “esperança para o futuro”. “É maior que o da Espanha e igual ao dos Estados Unidos”, comparou. No entanto, ele admitiu que os números poderiam ser melhores. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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