PF prende 3 suspeitos de ajudar presos que fugiram de presídio federal em Mossoró

Foram encontradas armas, drogas e um carro com os detidos; fugitivos seguem desaparecidos após 9 dias

Equipe InfoMoney

Penitenciária Federal de Mossoró (RN), que registrou a primeira fuga de detentos da história em presídios federais (Foto: SNPP/Divulgação)

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A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (22) três suspeitos de ajudar os dois detentos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Uma das pessoas foi presa quando chegava em casa, vindo de uma cidade vizinha no Ceará, e com os detidos foram encontradas armas, drogas e um carro, que foram apreendidos.

A fuga foi a primeira de um presídio federal de segurança máxima na história. Ela causou a primeira grande crise no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) desde que Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu o posto no dia 1º. Ele sucedeu Flávio Dino, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao STF e assumiu hoje a cadeira da ex-ministra Rosa Weber.

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Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam do presídio há nove dias, e desde então centenas de policiais federais, rodoviários federais e estaduais estão em busca dos fugitivos. Mais 100 homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) também irão apoiar a operação.

Consequências da fuga

Após a fuga inédita, Lewandowski, anunciou na semana passada a construção de muralhas em todas as cinco unidades federais de segurança máxima, além da instalação de câmeras com reconhecimento facial e a ampliação dos sistemas de alarmes.

O ministro classificou a fuga como “resultado de uma série de eventos fortuitos” e disse estar trabalhando “para que esta situação não se repita”. Logo após o incidente, ele determinou o afastamento imediato da direção da unidade e uma revisão nos protocolos de segurança das cinco penitenciárias federais, além da abertura de um inquérito e uma sindicância e a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista da Interpol.

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(Com Agência Brasil)