PF faz ação contra fraude na Caixa com base em celular de Cunha; ex-ministro de Temer é alvo

Invesitgações envolvem empresários do setor frigorífico, concessionárias de administração de rodovias, empreendimentos imobiliários e do mercado financeiro

Mário Braga

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SÃO PAULO – A Polícia Federal está cumprindo nesta sexta-feira (13) sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. A ação investiga um esquema que teria fraudado a liberação de créditos pela Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013. A operação foi baseada em informações encontradas no celular do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o G1, as suspeitas são de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Um dos alvos da operação é o ex-ministro de Michel Temer Geddel Vieira Lima. Segundo os investigadores, empresários também teriam participado do esquema fraudulento. Os suspeitos são do setor frigorífico, concessionárias de administração de rodovias, empreendimentos imobiliários e do mercado financeiro. Também estariam envolvidos o vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, o vice-presidente de Gestão de Ativos à época e de um servidor do banco. 

O aparelho celular de onde as informações foram retiradas foi apreendido na residência oficial da presidência da Câmara em dezembro de 2015, mas não era mais usado pelo parlamentar, segundo a Folha de S.Paulo. Os investigadores afirmaram que, após autorização judicial, foi extraída “uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre o presidente da Câmara à época e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013” que indicavam “possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal”.

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A operação foi batizada de “Cui Bono?”, latim para “a quem beneficia?”, e corria no STF (Supremo Tribunal Federal) já que Geddel, quando ministro, tinha foro privilegiado. Quando ele renunciou ao cargo em novembro de 2015, o processo foi encaminhado para a primeira instância.

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