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SÃO PAULO – A Polícia Federal deflagrou a 21ª fase da Operação Lava Jato, chamada Passe Livre, e prendeu nesta terça-feira (24), de forma preventiva, o pecuarista José Carlos Bumlai, conhecido como pecuarista amigo de Lula, que iria depor hoje na CPI do BNDES. Ele foi preso em Brasília. A preventiva não tem prazo determinado para vencer e o preso fica detido à disposição da Justiça.
As investigações dessa fase da Lava Jato concentram-se na “apuração de circunstâncias de contratação de navios sonda pela Petrobras com concretos indícios de fraude no procedimento licitatório”, segundo comunicado da PF.
De acordo com a PF, 140 policiais e 23 auditores fiscais cumprem 25 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de prisão preventiva e 6 de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Lins, Piracicaba, Rio de Janeiro, Campo Grande, Dourados e Brasília.
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“Segundo apurações, complexas medidas de engenharia financeira foram utilizadas pelos investigados com o objetivo de ocultar a real destinação dos valores indevidos pagos a agentes públicos e diretores da estatal”, informou a PF em nota.
Bumlai conheceu Lula em 2002 e tinha acesso ao gabinete do então presidente; um dos delatores da Lava Jato, o lobista Fernando Baiano afirmou que repassou R$ 2 milhões ao pecuarista referente a uma comissão a que o empresário, teria direito por, segundo o delator, ter pedido a intermediação de Lula para negociar um contrato. O valor teria sido repassado a uma nora de Lula para quitar uma dívida. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no final de outubro, Bumlai negou o repasse, afirmou que não era tão próximo de Lula, mas confirmou que levou um empresário do setor de petróleo para encontrar Lula em 2011, a pedido de Baiano.
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