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SÃO PAULO – A Polícia Federal concluiu que não há condições de cumprir o mandado de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (6). A avaliação é que uma operação para executar a determinação judicial poderia pôr em risco a integridade física de manifestantes presentes ou até de policiais. O líder petista está há mais de 24h na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo (SP).
Ontem, após o plenário do Supremo Tribunal Federal, nas primeiras horas do dia, rejeitar pedido de habeas corpus apresentado pela defesa, o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou o início da execução da pena do réu e estabeleceu um prazo de até as 17h (horário de Brasília) desta sexta-feira para a apresentação voluntária à Polícia Federal em Curitiba, o que não aconteceu.
Lula foi condenado, em janeiro, por unanimidade pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na primeira instância, Lula havia sido condenado por Moro a 9 anos e 6 meses de prisão.
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As negociações entre emissários do ex-presidente e a PF, para que a prisão possa ser executada de forma segura, devem continuar no sábado, após missa em memória da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
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