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SÃO PAULO – A PF (Polícia Federal) cumpre na manhã desta sexta-feira (10) a 11ª fase da operação da Lava Jato em seis estados brasileiros e no Distrito Federal. A ação, batizada de Origem, é realizada em Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Serão cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento, segundo a PF.
A PF confirmou que um dos presos é o ex-deputado André Vargas, que era do PT e teve o mandato cassado em 2014. Ele foi preso em Londrina. Além de Vargas, mais tarde foram presos os ex-deputados federais Luiz Argôlo (ex-PP e hoje Solidariedade-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), além de mais quatro pessoas ligadas a políticos.
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Os outros detidos são Leon Vargas, irmão de André Vargas, Elia Santos da Hora, secretária de Argôlo, Ivan Torres, que é apontado como laranja de Corrêa, e Ricardo Hofman, diretor de agência de publicidade.
André Vargas foi cassado em dezembro pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares decidiram condená-lo por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro.
Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação de Argôlo, acusado de participar de negócios ilegais com Alberto Youssef.
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Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais: sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão nos estados do Paraná, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, de São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal, também foi decretado o sequestro de imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.
De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.
O órgão informou que a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.
(Com Agência Brasil)
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