Petistas devem fazer barulho contra “golpe” em reunião do parlamento do Mercosul hoje

Conta o blog do jornalista Fernando Rodrigues que integrantes da esquerda do Parlasul reuniram-se para debater o impeachment e uma eventual divulgação de nota de repúdio ao processo contra Dilma

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – No primeiro encontro desde o afastamento de Dilma Rousseff da presidência para ser julgada em processo de impeachment, o parlamento do Mercosul deverá contar com discussões acerca da legalidade do processo ocorrido no Brasil. Conforme conta o blog do jornalista Fernando Rodrigues, representantes brasileiros da bancada petista deverão sustentar que houve um golpe parlamentar no país.

Conta a matéria que integrantes da esquerda do Parlasul reuniram-se em Montevidéu (Uruguai), onde será realizado o encontro, para debater o impeachment e a eventual divulgação de uma nota condenando o afastamento. As expectativas são de que o senador Humberto Costa (PT-PE), líder do governo antes do processo ser aceito pelo Senado, compare o afastamento de Dilma ao impeachment do presidente paraguaio Fernando Lugo.

Não existe muito espaço para resultados práticos do acontecimento, mas as ofensivas visam minar a legitimidade do governo assumido interinamente por Michel Temer. Na avaliação de especialistas, as possibilidades para a aplicação da chamada “cláusula democrática” contra o Brasil são pequenas, uma vez que exige posição consensual dos chefes dos estados-membros — o que é pouco provável.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.