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SÃO PAULO – A última segunda-feira (17) foi de tensão para os petistas, conforme informa os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Cerca de 40 parlamentares da legenda, em sua maioria deputados federais, decidiram divulgar um manifesto em que cobrarão a antecipação das eleições do partido, chamado “Muda PT”. No manifesto, o grupo exigirá a realização de um encontro em dezembro para convocar um congresso.
Conforme informa a Folha, temendo o peso da marca do PT nas próximas eleições, os parlamentares cobram mudanças no comando e admitiram até a criação de uma nova legenda, o que permitiria uma saída coletiva. Porém, como a criação do partido exigia tempo, o grupo decidiu se dedicar, por enquanto, à criação de uma frente ampla que nasceria da fusão do PT com outros partidos.
A frente seria uma última tentativa para que sigam no PT sem sofrer o desgaste; porém, alguns reconheceram a dificuldade de atrair legendas interessadas em uma fusão com o partido. Frustrada essa coalizão partidária, restaria a alternativa de fundar um partido ou deixar o PT. Emissários do movimento devem conversar com Lula ainda esta semana. Em entrevista ao jornal, contudo, o ex-ministro Pepe Vargas (RS) nega que seja um ultimato.
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Enquanto isso, destaca o Estadão, o ex-presidente Lula já avisou aos dirigentes das principais correntes do PT que não será candidato ao comando do PT e está pedindo às tendências uma “repactuação” interna para superar a crise. Segundo o jornal, o petista não esconde a apreensão com a crise e insiste em que é preciso deixar de lado as disputas entre grupos, fazendo autocrítica e assumindo o papel de oposição “propositiva” ao governo do presidente Michel Temer.
O jornal informa que a cúpula petista está preocupada com a possibilidade de prisão de Lula, que é réu na Lava Jato, e com a sobrevivência política do partido. Nos bastidores, dirigentes dizem que o governo Temer teria orientado a Polícia Federal a “aniquilar” o PT para impedir que a legenda volte ao poder em 2018.
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