Pedidos de indenização por causa de chuvas no RS passam de R$ 5,6 bilhões

Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg), solicitações de indenizações cresceram mais de 43% em relação a um outro estudo, divulgado em 19 de junho

Agência Brasil

Carros atingidos pela força das águas nas enchentes do Rio Grande do Sul (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
Carros atingidos pela força das águas nas enchentes do Rio Grande do Sul (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Publicidade

Os pedidos de indenizações de seguros relacionados com as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio somam R$ 5,6 bilhões, no período entre 18 de junho e 31 de julho deste ano, informou a Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg), nesta sexta-feira (2).

Segundo pesquisa elaborada pela entidade junto aos associados, as solicitações de indenizações cresceram mais de 43% em relação a um outro estudo, divulgado em 19 de junho, quando os registros de seguros atingiram R$ 3,885 bilhões.

Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos

Continua depois da publicidade

Apesar do valor a mais de R$ 1,71 bilhão, a Cnseg registra uma desaceleração nos pedidos de sinistros, indicando que os dados estão perto do valor final. Em quantidade, as seguradoras anotaram 57.045 avisos de sinistro desde o início de maio.

“As solicitações definidas como Outros [seguros] (empresarial, transporte, riscos diversos e riscos de engenharia) foram as que acusaram maior crescimento (65,3%). Foram 7.133 pedidos de indenizações, somando R$ 817,9 milhões”, informou a confederação.

Em termos absolutos, a entidade registrou que o setor de Grandes Riscos aumentou em quase R$ 1,5 bilhão de um mês para outro, alcançando pagamentos superiores a R$ 2,8 bilhões. Ao todo, são 821 sinistros avisados.

Continua depois da publicidade

“Para os próximos meses, é possível que tenhamos crescimento apenas nos pedidos de Grandes Riscos, que requerem processos mais demorados de avaliação de perdas, que envolvem vistorias minuciosas”, afirmou o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira.