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SÃO PAULO – Os quatro partidos de oposição ao governo japonês devem votar no Senado para que o líder do PD (Partido Democrático), Ichiro Ozawa, seja o novo primeiro-ministro do país. Pelo acordo fechado entre as siglas nesta quinta-feira (20), no entanto, nenhuma delas deve impedir que Yasuo Fukuda, candidato do PLD (Partido Liberal Democrático) e apontado como favorito, assuma o cargo.
O futuro chefe do Executivo do Japão será escolhido no próximo domingo (23), em eleições internas dos 528 integrantes do PLD. Além de Fukuda, o ex-ministro das Relações Exteriores, Taro Aso, está na disputa.
A nomeação do novo premiê ocorrerá apenas na terça, porque na segunda-feira o Parlamento não deve se reunir, por causa da comemoração do Dia do Equinócio de Outono.
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Dissolução
Antes disso, deve haver a dissolução do governo de Shinzo Abe, que renunciou ao cargo no último dia 12, pressionado pela perda da popularidade, com a descoberta de uma série de escândalos envolvendo seus ministros.
Durante a abertura da campanha eleitoral, no último domingo (16), Fukuda falou que é importante que o PLD recupere a confiança do povo, enquanto Aso afirmou que o Japão precisa ter um líder forte e confiável.
Aso, que foi colaborador próximo a Abe, admitiu sua provável derrota, mas justificou sua candidatura alegando haver necessidade de que seja realizado um pleito aberto, para não dar a impressão de que o primeiro-ministro será eleito nos bastidores.
Se Fukuda realmente vencer as eleições, o PLD voltará ao poder, após os mandatos de Junichiro Koizumi e Shinzo Abe.
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