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SÃO PAULO – Com a aposentadoria de Joaquim Barbosa do STF (Supremo Tribunal Federal), o atual ministro da Justiça José Eduardo Cardozo é o mais cotado para a vaga. Porém, a indicação pode ser barrada pelo maior aliado do governo de Dilma Rousseff: o PMDB.
Conforme informa o jornal Folha de S. Paulo, os senadores José Sarney (AP), Eunício Oliveira (CE), e Lobão Filho (MA), ameaçam boicotar a escolha presidencial, pela primeira vez na história do Senado. O motivo seria a atuação de Cardozo em ações da PF contra peemedebistas na campanha eleitoral deste ano.
Eles se queixam da atuação de Cardozo, a quem a PF é subordinada, e sinalizaram ao Palácio do Planalto que seu nome será rejeitado no Senado se a presidente o indicar para o STF. O PMDB tem a maior bancada no Senado.
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Entre outras ações envolvendo a mulher de Eunício e Lobão Filho, nomes do partido foram citados vazamentos das investigações da Operação Lava Jato: os peemedebistas culparam o Planalto pelo vazamento das informações. Em delação premiada, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, apontou o ministro Lobão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), entre possíveis beneficiados pelo esquema.
O Senado nunca rejeitou uma indicação presidencial para o STF. Os líderes do PMDB ameaçam vetar Cardozo, mas não estariam trabalhando por nenhum outro nome. Além da relação ruim com o PMDB, Cardozo também teria desavenças com outro cotado para a vaga, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
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