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SÃO PAULO – O percentual de brasileiros que dizem sentir os efeitos da crise no dia a dia diminuiu 11 pontos percentuais em três meses, saindo de 37% no terceiro mês do ano para 26% em junho.
Em contrapartida, o número daqueles que ouvem falar da crise, mas não percebem seus efeitos em nenhuma atividade e nem os sentem pessoalmente, aumentou de 30%, no último mês de março, para 35% no sexto mês do ano.
Os números fazem parte da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta terça-feira (09), que trata da evolução da opinião dos brasileiros sobre a crise financeira internacional e seus efeitos.
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O percentual de brasileiros que sabem dos efeitos da crise em algumas atividades, mas não sentem seus efeitos diretamente, ficou estável em 24%.
Medo da crise
Quanto ao medo de ser afetado pela crise, 22% se mostram com muito medo; 41% com um pouco de medo; e 29% declararam não sentir qualquer medo de sofrer com os efeitos da crise.
No geral, o estudo mostra que, mesmo que a maioria da população (78%) considere a crise grave ou muito grave, uma grande parcela (48%) acredita que o Brasil está mais preparado para a crise, como mostra a tabela a seguir:
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A percepção do brasileiro sobre a crise em dezembro e março |
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Pergunta | Mar/ 09 | Jun/ 09 | |
Sabem sobre a crise | 81% | 87% | |
Consideram a crise muito grave ou grave | 83% | 78% | |
Acham que o Brasil será pouco prejudicado | 44% | 53% | |
Brasil está mais preparado para a crise | 39% | 48% | |
Muito ou pouco medo de ser afetado | 69% | 63% | |
Já sentem os efeitos no dia-a-dia | 37% | 34% | |
Consideram esta crise mais grave que outras | 69% | 62% |
Fonte: CNI-Ibope