Publicidade
SÃO PAULO – Na posição de articulador informal do governo após a suspensão de sua nomeação para o ministério da Casa Civil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado compor com alguns dos principais caciques do PMDB para esvaziar a próxima reunião do diretório nacional do partido e esfriar a temperatura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Conforme conta reportagem do jornal Correio Braziliense, o petista conta com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-MA) para tornar o próximo encontro da sigla que poderá definir o desembarque definitivo da base do governo um fracasso. A ideia é mostrar que o PMDB, como sua essência indica, continua um partido dividido, e que o vice-presidente Michel Temer não logrou a cobiçada unanimidade ou maioria incontestável para pôr em prática sua estratégia.
Para tal ousada empreitada, Lula conta com os diretórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro — duas das principais alas do partido –, além de Pará, Alagoas, Maranhão e Amapá. A estratégia de explorar as fissuras do principal partido da base aliada, que caminha para o desembarque, coloca o atual líder da bancada na Câmara em maus lençóis. Leonardo Picciani (RJ) foi um dos principais negociadores e beneficiários da reforma ministerial implementada pelo governo em outubro do ano passado.
Continua depois da publicidade
Especiais InfoMoney:
As novidades na Carteira InfoMoney para março
André Moraes diz o que gostaria de ter aprendido logo que começou na Bolsa