Para Renan, discussão sobre aumento de impostos só pode ocorrer após corte de despesas

“O PMDB não tem uma posição de defesa com relação à necessidade urgente da elevação da carga tributária, do aumento de impostos”, disse Renan a jornalistas, ao chegar ao Senado

Reuters

Publicidade

Uma eventual discussão sobre aumento de carga tributária só pode ocorrer depois que o governo cortar despesas, disse nesta quarta-feira o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“O PMDB não tem uma posição de defesa com relação à necessidade urgente da elevação da carga tributária, do aumento de impostos”, disse Renan a jornalistas, ao chegar ao Senado.

“Isso é uma coisa que mais adiante pode ser discutida, mas há uma preliminar que é o corte de despesa, a eficiência do gasto público. É isso que precisa, em primeiro lugar, ser colocado”, acrescentou.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse em Paris que o aumento do Imposto de Renda da Pessoa Física pode ser um dos caminhos para auxiliar no equilíbrio das contas públicas, segundo jornais.

Também na véspera, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que o governo federal planeja criar um imposto de transição, que poderia ser uma nova versão da CPMF, até que se resolva o déficit no Orçamento.

Uma fonte da área econômica afirmou que entre as alternativas em estudo pelo governo estão o aumento das alíquotas da Cide-Combustível, IOF e IPI.

Continua depois da publicidade

Mas o vice-presidente Michel Temer disse mais tarde que os chamados “remédios amargos” precisam ser evitados, enquanto o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, avaliou ser difícil que o Congresso aprove aumentos de impostos.

Renan disse nesta manhã que a situação das contas públicas, inclusive dos Estados, foi um dos assuntos tratado em jantar na noite de terça-feira com os governadores peemedebistas e Temer.

O presidente do Senado disse que na conversa não se tratou da reforma ministerial que deve ser feita com o corte de pelo menos dez pastas, que o governo pretende realizar  até o fim deste mês.

“Os governadores entendem que é preciso suprir o déficit fiscal, mas eles acham, como o PMDB acha, que em primeiro lugar vem o dever de casa, que é cortar despesas”, disse Renan.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.