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SÃO PAULO – Após o Copom (Comitê de Política Monetária) ter optado por diminuir o ritmo do aperto monetário na noite da quarta-feira passada (21) ao elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, declarou nesta quinta-feira que não vê necessidade de uma nova alta da taxa básica de juros.
De acordo com Bernardo, que participou do programa “Bom Dia, Ministro” da Radiobrás, a grande preocupação da autoridade monetária é a inflação, mas em junho o IPCA não variou, e na prévia de julho, foi apontada deflação de 0,09%. “Isso significa que, de fato, a inflação voltou a patamares de controle”, disse Bernardo.
Desaceleração x crescimento
Ainda durante a participação no programa, o ministro comentou que o aumento de 0,5 ponto percentual, mais ameno do que a estimativa da maioria dos agentes de mercado, que esperava uma alta de 0,75 ponto percentual na Selic, pode ser um indicativo de que o comitê já reconhece uma desaceleração do ritmo de crescimento da economia.
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No entanto, o ministro voltou a projetar expansão de 6,5% da economia brasileira em 2010, podendo chegar a 7%. “A coisa melhorou muito. Vamos ter uma inflação ao redor de 5%. A economia, com o perdão da palavra, está bombando”, concluiu.
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