Para MCM, Meirelles ainda não decidiu se seu futuro é na política ou na economia

Nomeação para o Conselho Diretor do BIS dificultou decisão de Meirelles, que também pode sair como senador por Goiás

Tainara Machado

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SÃO PAULO – Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, ainda não teria decidido se seu futuro próximo está na política ou na economia. É essa a avaliação que faz a MCM Consultores em sua Carta Semanal sobre política.

De acordo com a consultoria, o presidente do BC tem as opções de manter-se no cargo, sair candidato a vice-presidente na chapa da ministra Dilma Rousseff, a governador de Goiás ou a senador pelo mesmo Estado.

Banco Central
Segundo o relatório, “até recentemente, a hipótese de Meirelles permanecer no mundo das finanças não figurava entre suas opções de carreira”. No entanto, a nomeação para o Conselho Diretor do BIS (Banco de Compensações Internacionais), mais conhecido como BC dos BCs, pode alterar esse panorama.

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Isso porque a nomeação indica certo prestígio, já que entre os emergentes,até aqui apenas a China detinha assento no Conselho. Caso Meirelles abdicasse de sua posição como presidente do Banco Central, ele também estaria renunciando ao seu cargo no BIS, que é pessoal e intransferível.

Política
Do outro lado, o da política, Meirelles divide-se entre três opções. O posto de vice na chapa de Dilma é visto com bons olhos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não tem aceitação entre os líderes do PMDB, ao qual o presidente do BC é filiado.

A não ser por uma mudanças brusca na atual situação (como um crescimento exponencial de Dilma), Lula teria que aceitar Michel Temer como o indicado da legenda para a vaga de vice, aponta a MCM.

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As outras opções estariam em Goiás, mas não são mais fáceis. Para disputar o governo, Meirelles depende que o atual prefeito de Goiânia, Íris Rezende, não tenha a intenção de concorrer a mesma vaga. Mesmo com a desistência de Rezende, o presidente do BC tem apenas 20% das intenções de voto.

No Senado, a situação não é diferente, com nomes fortes, como o de Demóstenes Torres, provavelmente no páreo.

Assim, “a opção mais fácil para ele é seguir no cargo”, diz a Carta. Mas “o mais provável é que Meirelles ainda não tenha decidido o que fará”, conclui o relatório.

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