Para Mantega, política econômica não estará sujeita a interesses eleitoreiros

Segundo ministro, pressão por aumento de gastos será desafio em 2010; Mantega disse que não concorrerá a nenhum cargo público

Tainara Machado

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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em entrevista à Agência Brasil que o principal desafio para a política econômica em 2010 serão os interesses políticos e a demanda por mais gastos, típica de anos eleitorais.

Mantega também afirmou que não concorrerá a nenhum cargo público no próximo ano, o que facilitará sua atuação no combate à mistura entre política e economia em 2010. “Tenho metas, objetivos, uma estratégia econômica que sigo, independentemente de interesses políticos”, afirmou.

Ainda assim, para Mantega, as diretrizes para a economia são de Lula. Por isso, uma eventual saída de Meirelles para disputar as eleições do próximo ano não mudaria nada. “A política econômica é determinada pelo governo. As medidas anti-inflacionárias, as políticas de crescimento vigoroso, de transferência de renda, de responsabilidade fiscal continuam”, afirmou.

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Para o cenário após o próximo ano, em que o país deve retomar um ciclo de crescimento, segundo o ministro, também não haveria nenhuma mudança, já que é uma “incoerência” mudar uma política que tem gerado bons resultados.

Para Mantega, nenhum dos eventuais candidatos teria coragem de mudar algo que está dando certo. “Tenho certeza que eles darão seguimento à política que estamos fazendo agora, de crescimento forte da economia com responsabilidade fiscal, inflação sob controle e melhoria da condição de vida do povo brasileiro”, concluiu.

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