Para Maduro, EUA e União Europeia estão por trás de “golpe” contra Dilma no Brasil

Em entrevista transmitida pela rede de TV Telesur, ele afirmou que há em curso um 'plano imperialista' para tomar América Latina

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Apoiador de Dilma Rousseff e crítico ferrenho ao processo de impeachment que a petista está sofrendo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (17), em entrevista à imprensa local e internacional transmitida pela rede de TV Telesur, que o afastamento da presidente Dilma Rousseff é um “golpe de Estado no Brasil”.

Para ele, a “campanha midiática e política” contra seu governo fazem parte de um mesmo plano imperialista capitaneado pelos Estados Unidos e “pelos núcleos de capital que governam a União Europeia”. Na semana passada, Maduro declarou estado de emergência no país para fazer frente a um suposto golpe de Estado que ele alega que estaria sendo planejado no exterior.

“Como elites colonizadoras, eles têm complexo de superioridade. É a geopolítica do império de reconquista da América Latina e do Caribe. Onde eles não podem governar, dividem, criam o caos. Conseguiram a suspensão da presidente Dilma Rousseff de maneira injusta e desproporcional. Os elementos de que a acusaram não se sustentam. Nós estamos observando e denunciando essa campanha, que tem vários epicentros, e um deles é Madri, as oligarquias da Espanha”, afirmou.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.