Para Lula, países ricos não cumprem o Protocolo de Kyoto

O presidente afirmou que os países que mais poluem tentam transferir a responsabilidade para os mais pobres

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na última quinta-feira (21), que os países ricos não cumprem os protocolos internacionais de meio ambiente e que o Protocolo de Kyoto não pode ser uma peça de ficção assinada e esquecida pelas nações na gaveta.

“Os protocolos internacionais só servem para os países pobres cumprirem. Os ricos não querem cumprir e, com a maior desfaçatez, arrumam argumento para não cumprir”, afirmou o presidente.

Protocolo de Kyoto

De acordo com a Agência Brasil, Lula criticou também o empenho de alguns países em transferir a responsabilidade pelas emissões de gases poluidores para outros, além da falta de compromisso em cumprir as determinações do Protocolo de Kyoto, tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.

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“É muito fácil assinar documento e depois esquecer na gaveta, e também é muito fácil alguns países, que são os maiores poluidores, tentarem transferir a responsabilidade de cuidar do planeta aos países pobres”, disse o presidente, ao discursar no Fórum de Legisladores do G8 (grupo dos sete países mais ricos e a Rússia) e países emergentes sobre mudanças climáticas.

Para a platéia, Lula também afirmou que as nações poluidoras têm de dar uma contrapartida para que os países mais pobres possam preservar o meio ambiente.

“Como poderemos pedir aos países pobres que façam o sacrifício que os outros não fizeram, sem que haja contrapartida econômica para que as pessoas percebam que preservar o meio ambiente lhes garantirá meios de sobrevivência e renda?”, comentou.

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Biocombustíveis

Já ao discursar sobre a produção de biocombustíveis, o presidente do Brasil afirmou que as plantações de cana-de-açúcar não irão ocupar áreas destinadas à produção de alimentos e nem desmatar a Amazônia.

“Dizíamos (ao iniciar o projeto), com vários documentos, que era impensável imaginar que iríamos ocupar ou a área amazônica para produzir biocombustíveis ou que iríamos substituir a produção de alimentos”, afirmou.

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