Para Dilma, Brasil de FHC era pior que Argentina e afirma: “PSDB quebrou País 3 vezes”

Ela destacou que o governo de FHC teve que recorrer ao FMI três vezes e, nesta época, o Brasil estava completamente endividado; governo petista 'ralou' muito para poder sair da situação difícil, afirmou

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em evento com estudantes em São Paulo, a presidente e candidata à reeleição pelo PT Dilma Rousseff defendeu a sua política econômica e criticou a do governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, que governou o País entre 1995 e 2002. 

Ela destacou que o governo de FHC teve que recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional) três vezes e, nesta época, o Brasil estava completamente endividado.

Durante a gestão do ex-presidente, destacou, a situação era ainda pior do que a Argentina, que sofre com queda do PIB e é acusada de dar um calote. “O Brasil quebrou três vezes naquela época. A situação que hoje os jornais falam da Argentina, a situação, naquele momento, era mais grave”, afirmou.

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A petista afirmou que a Argentina está sendo vítima de “fundos abutres”. “A Argentina deposita seus pagamentos e está sendo objetivo de uma coisa terrível, que são os fundos abutres” e lembrou do lema da eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que, mesmo com a situação adversa daquele momento, “a esperança venceu o medo”. “Foi muito esforço. O governo ‘ralou’ muito para poder sair da situação que nós nos encontrávamos”, afirmou. Segundo ela, depois de conseguir melhorar a situação, “a partir do segundo governo Lula, fizemos um grande processo de investimento”.

A presidente destacou ainda que a oposição tem investido em uma campanha sistemática de inverdades e pessimismo e, voltando a defender a política econômica de seu governo, afirmou que não há desequilíbrio estrutural. 

Ela ainda provocou o candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, em meio à polêmica sobre a construção do aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais: “tem gosto para tudo em matéria de aeroportos”. 

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(Com Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.