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SÃO PAULO – Depois de pouco mais de três semanas de crise, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, entregou à presidente Dilma Rousseff seu pedido de demissão nesta terça-feira (7).
Segundo a nota oficial do ministério, “o ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta”.
Entretanto, apesar de ter negado em entrevista à Globonews que os questionamentos estavam interferindo com o dia a dia do governo, Palocci reconheceu na carta que “considera que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento”.
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Na véspera, analistas políticos da MCM e da Rosenberg já afirmavam que a entrevista cedida pelo ministro à rede Globo não dissipou as dúvidas e não foi capaz de atenuar a sua situação, e esperavam que o ministro caísse apesar das explicações.
A denúncia de que Palocci Palocci teria multiplicado por vinte o seu patrimônio em um período de quatro anos mexeu com os ânimos do Governo, que agora já estuda uma alternativa para a Casa Civil. A senadora petista Gleisi Hoffmann foi convidada por Dilma para o cargo.
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