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SÃO PAULO – A Câmara dos Estados Unidos aprovou o projeto de estímulo econômico encabeçado pelo presidente Barack Obama no final da tarde desta sexta-feira (13). O próximo passo é o aval do Senado, que deve abrir votação até o final do dia.
O pacote de estímulo já havia passado pela Câmara dos Representantes, que o concluiu em US$ 819 bilhões. Posteriormente, passou pelo Senado com ajustes, que o colocaram na cifra de US$ 838 bilhões. Os dois textos foram unificados pelo Congresso, que fechou a proposta final em US$ 787 bilhões.
A aprovação veio após campanha de Obama ao longo de toda a semana, que utilizou dos fracos indicadores econômicos para pressionar os partidários, que mostravam forte resistência em sua parcela republicana.
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Para se ter uma idéia da força da oposição, o texto que recentemente passou pelo Senado foi aprovado com o mínimo de votos necessários. Nesta sexta-feira, a votação do projeto final pela Câmara acabou com placar de 246 votos a favor e 183 votos contrários.
Termos
Das principais diferenças entre os textos iniciais, o pacote que passou inicialmente pela Câmara relacionava cerca de US$ 819 bilhões. Após chegar em US$ 900 bilhões no Senado, sofreu alguns cortes e foi fechado em US$ 838 bilhões.
O foco central do projeto são garantias do governo ao setor imobiliário, com taxas de desconto de 4% para as incorporadoras. Os empréstimos estarão disponíveis tanto para novas construções como mutuários que queiram refinanciar suas hipotecas.
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Durante a tarde desta sexta-feira, bancos como Citigroup e JP Morgan anunciaram a paralisação dos processos de despejo de mutuários inadimplentes em suas hipotecas. A iniciativa atende ao Plano de Estímulo Econômico de Obama, que prevê injeção de recursos para ajudar no financiamento destas hipotecas.
Declarações
Para reforçar a forte aversão republicana ao pacote, o partidário Mike Pence afirmou que “a única coisa que o estímulo dos democratas fará será estimular mais dívidas”.
Em posição oposta, Obama defendeu que o plano irá “engrenar o consumo das empresas e consumidores, fazendo os investimentos necessários para a retomada do crescimento econômico e volta à prosperidade”.
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