Oscar 2025: exaltando a democracia, Lula comemora vitória de “Ainda Estou Aqui”

“Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia”, escreveu o presidente

Gabriel Garcia

Fernanda Torres e Walter Salles reagem após “Ainda Estou Aqui” ser anunciado como Melhor Filme Internacional durante a cerimônia da 97ª edição do Academy Awards em Hollywood, Los Angeles, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025. REUTERS/Carlos Barria
Fernanda Torres e Walter Salles reagem após “Ainda Estou Aqui” ser anunciado como Melhor Filme Internacional durante a cerimônia da 97ª edição do Academy Awards em Hollywood, Los Angeles, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025. REUTERS/Carlos Barria

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou a conquista do primeiro Oscar do Brasil com o filme Ainda Estou Aqui, neste domingo (2), e afirmou que a vitória é, acima de tudo, uma celebração da democracia.

Em uma postagem nas redes sociais, Lula expressou seu orgulho pelo cinema brasileiro e pela resiliência democrática do país, destacando a importância da arte na luta contra o autoritarismo.

Lula afirmou que a conquista do Oscar orgulha as artes brasileiras e representa um reconhecimento do trabalho do diretor Walter Salles, da atriz Fernanda Torres, da família de Eunice Paiva e de todos os envolvidos na produção.

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“Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia”, escreveu o presidente.

O Oscar de Melhor Filme Internacional foi entregue pela atriz espanhola Penélope Cruz a Walter Salles, que homenageou Eunice Paiva em seu discurso.

Ainda Estou Aqui, que narra a história de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos que enfrenta o desaparecimento de seu marido durante a ditadura militar, é a primeira produção brasileira a conquistar a estatueta, após cinco indicações anteriores.

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O filme superou concorrentes como A Semente do Fruto Sagrado (Irã), Emilia Pérez (França), Flow (Letônia) e A Garota da Agulha (Dinamarca).