Os seis fatores positivos para Marina Silva – apesar da queda nas pesquisas

Equalização do tempo de propaganda no segundo turno, a rejeição à Dilma e os debates diretos devem ser positivos para a candidata do PSB, aponta consultoria, assim como o apoio do PSB

Lara Rizério

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SÃO PAULO- Com resultados semelhantes, a pesquisa CNT/MDA e Vox Populi/Record mostraram um cenário de continuidade da tendência de queda para a candidata Marina Silva (PSB), de alta para Dilma Rousseff (PT) e de oscilação para cima do terceiro colocado Aécio Neves (PSDB) na disputa presidencial.

A Pesquisa MDA, realizada nos dias 27 e 28 de setembro, mostrou que Dilma Rousseff subiu de 36% para 40,4% das intenções de voto, enquanto Marina recuou de 27,4% a 25,2%. Dilma cresceu 6,22 pontos percentuais neste mês, enquanto sua principal concorrente perdeu 3 pontos. O candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 16% no final de agosto para 17,6%. No principal cenário de disputa para segundo turno, Dilma ganha de Marina por nove pontos: 47,7% contra 38,7%. No levantamento anterior, Dilma tinha 42% e Marina, 41%. Na disputa com Aécio, a presidente tem 49,1% contra 36,8% do tucano. Anteriormente, a petista tinha 45,5% contra 36,5% do tucano.

Já o Vox Populi mostrou que, na simulação de primeiro turno, a vantagem de Dilma voltou a cresceu, pois a candidata petista tem 40% das intenções de voto contra 24% de Marina e 18% de Aécio Neves. Na pesquisa anterior, divulgada na quinta-feira, Dilma, Marina e Aécio tinham 38%, 25%, e 17%, respectivamente. Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 46% contra 39% de Marina. Na mostra anterior, a petista somava 42% contra 41% de Marina.

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E os que estes números apontam? Para a LCA Consultores, os “números favoráveis à Dilma mostram que a qualidade e o volume da propaganda petista no rádio e na televisão, a solidez do voto dilmista entre os eleitores mais pobres, as vantagens inerentes a quem disputa a reeleição dispondo do controle do poder federal, além da força da máquina partidária petista (e, em segundo plano, peemedebista) estão provando ser poderosos fatores de sustentação e impulsão da candidatura governista”.

Porém, para Marina, também é possível ver alguns fatores positivos, com a consultoria citando seis. “O fato de, apesar de tudo isso, Marina ainda se sustentar em empate técnico contra Dilma, a equalização do tempo de propaganda no segundo turno, a precariedade da situação econômica, a rejeição a Dilma Rousseff, o provável apoio do PSDB e de Aécio Neves a Marina Silva no segundo turno e a possibilidade de a candidata socialista ter melhor desempenho que Dilma nas entrevistas televisivas e nos debates de segundo turno serão pontos a favor da candidata do PSB”, afirma a consultoria.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.