Os pontos que mais pioraram no governo Dilma, segundo pesquisa CNI/Ibope

Pela primeira vez desde julho, percentual dos eleitores que avaliam de maneira positiva o governo Dilma caiu

Paula Barra

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SÃO PAULO – O percentual de eleitores que consideram o governo de Dilma Rousseff bom ou ótimo caiu sete pontos percentuais em março deste ano na comparação com novembro de 2013 – indo de 43% para 36%. Foi a primeira vez, desde julho do ano passado, logo após os protestos na rua, que a presidente interrompeu a trajetória ascendente da avaliação positiva. Os dados são da pesquisa CNI(Confederação Nacional da Indústria)/Ibope. 

O percentual dos entrevistados que aprovam a maneira da presidente Dilma de governar caiu de 56% para 51%, ao mesmo tempo que aquelas que desaprovam a maneira da atual presidente de governar subiu de 36% para 43%. A confiança na presidente Dilma diminuiu de 52% para 48%. O percentual que não confiam nela subiu no mesmo período de 41% para 47%. O índice dos que não souberam ou não quiseram responder essa pergunta também oscilou de 7% para 5%.

A pesquisa CNI/Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 14 e 17 deste mês. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Segundo a pesquisa, em nenhuma das nove áreas de atuação avaliadas o percentual dos que que aprova supera o dos que desaprovam as ações do governo. Os pontos que mais pioraram na comparação com novembro do ano passado foram: política de inflação, juros e combate ao desemprego, ambos com alta de 8 pontos percentual na desaprovação dos eleitores. 

A CNI ainda não divulgou uma outra pesquisa – esta sobre a intenção de voto para a eleição presidencial deste ano , quando Dilma tentará a reeleição -, embora o levantamento tenha sido registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Confira os principais pontos abordados na pesquisa:

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Pontos abordados Aprovação (%)
Comparação entre novembro de 2013 e março de 2014)
Desaprovação (%)
Comparação entre novembro de 2013 e março de 2014)
Políticas do governo de combate à inflação de 31% para 24% de 63% para 71%
Política de juros do governo de 28% para 21% de 65% para 73%
Combate ao desemprego  de 47% para 40%  de 49% para 57% 
Combate à fome e pobreza de 53% para 48% de 45% para 49%
Atuação na área de meio ambiente de 47% para 41% de 47% para 54%
Atuação do governo em relação aos impostos de 24% para 18% de 71% para 77%
Atuação na área de educação de 39% para 32%  de 58% para 65%
Atuação na área de saúde de 26% para 21% de 72% para 77%
Atuação na área de segurança pública de 27% para 22% de 70% para 76%