Os 5 assuntos que vão agitar os mercados nesta terça-feira

Primeiro dia de Copom, guerra comercial e eleições estão no radar dos investidores

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O mercado doméstico aguarda a divulgação de mais uma pesquisa eleitoral do Ibope, após o fim do pregão, enquanto digere a confirmação das tarifas impostas pelos Estados Unidos à China em dia da primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para definir a Selic.

Confira os destaques desta terça-feira (18):

1. Bolsas mundiais 

As bolsas asiáticas encerraram em alta, apesar da escalada na tensão comercial entre China e Estados Unidos. Na segunda-feira (17), a Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump colocará tarifas de 10% sobre o valor de US$ 200 bilhões em importações chinesas a partir de 24 de setembro e essas tarifas aumentarão para 25% no final do ano. Os EUA já cobraram tarifas de US$ 50 bilhões em produtos chineses e Pequim rebateu com medidas direcionadas a US$ 50 bilhões em produtos norte-americanos.

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As bolsas europeias e os índices futuros norte-americanos sobem após a alta do mercado asiático numa reação calma à movimentação dos Estados Unidos na guerra comercial. A reação do mercado é limitada pelo fato de a medida ter sido antecipada pelos investidores em outros pregões. 

*S&P 500 Futuro (EUA) +0,18%

*Dow Jones Futuro (EUA) +0,21%

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*Nasdaq Futuro (EUA) +0,25%

*DAX (Alemanha) +0,26%

*FTSE (Reino Unido) +0,14%

*CAC-40 (França) +0,23%

*FTSE MIB (Itália) -0,11%

*Hang Seng (Hong Kong) +0,56% (fechado)

*Xangai (China) +1,82% (fechado)

*Nikkei (Japão) +1,41% (fechado)

*Petróleo WTI +1,26%, a US$ 69,78 o barril

*Petróleo brent +1,20%, a US$ 79,03 o barril

*Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian +1,10%, a 507,00 iuanes (nas últimas 24 horas) 

*Bitcoin US$ 6.452,85 -0,52%
R$ 27.500 +0,88% (nas últimas 24 horas)

 

2. Agenda 

Começa nesta terça-feira a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária)  – a nova taxa básica de juros será divulgada na quarta-feira (19), às 18h. O mercado acredita que a Selic deve se mantida em 6,5% ao ano. Para conferir a agenda completa de indicadores, clique aqui

3. Analistas sem Censura no IMTV

Os analistas Bruce Barbosa, Marilia Fontes e Renato Breia comentam o que não fazer com seus investimentos em tempos de eleições e quais ações da Bolsa não devem fazer parte da carteira no programa Analistas sem Censura. O programa é transmitido ao vivo, a partir das 15h (horário de Brasília), pela IMTV e página do InfoMoney no Facebook

4. Noticiário político

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou R$ 1,5 milhão em gastos eleitorais com o escritório de advocacia Teixeira, Martins Advogados, que defende o petista nos processos criminais da Lava Jato, segundo informações da Folha de S. Paulo. 

Apesar de todo o investimento feito para manter a candidatura de Lula à Presidência, Fernando Haddad, seu substituto na chapa acha “difícil” que Lula queira ter cargo formal em seu eventual governo. No entanto, ele disse que Lula estará “permanentemente conosco e não há nenhuma dificuldade de admitir isso”. Tentando uma vaga no segundo turno, o PT pretende entoar um discurso “pacificador” ante Jair Bolsonaro (PSL) e, segundo aliados, “este embate precisa ser o da civilização x barbárie”, conforme informações publicadas pela Folha de S. Paulo. 

Do outro lado do embate político, o coordenador da campanha presidencial de Bolsonaro em São Paulo, o deputado federal Major Olímpio afirmou que os partidos do Centrão poderão formalizar nos próximos dias apoio ao candidato do PSL. Segundo Olímpio, candidaturas como a de Geraldo Alckmin (PSDB) devem ser esvaziadas.

Diante disso, Geraldo Alckmin (PSDB) tenta evitar uma debandada de aliados e quer reforçar a visibilidade do tucano em São Paulo nas três semanas que restam antes do primeiro turno, informa o jornal O Estado de S. Paulo. 

Ainda na briga por uma vaga no segundo turno, Ciro Gomes (PDT), voltou a defender a instituição de mandato duplo de inflação e taxa de desemprego para o Banco Central no País. Na avaliação dele, a adoção do duplo mandato seria uma forma de o Brasil se alinhar às “melhores práticas mundiais”, a exemplo do modelo adotado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e pelo Banco Central Europeu (BCE).

5. Noticiário corporativo

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