Os 5 assuntos que vão agitar os mercados nesta quinta-feira

Investidores digerem balanços corporativos, como o da Vale, e aguardam novo Datafolha

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Após a aversão ao risco generalizada por preocupações com a desaceleração do crescimento global, em especial dos Estados Unidos, as bolsas internacionais dão uma trégua e tendem a não contaminar negativamente a bolsa brasileira. 

No penúltimo pregão antes do segundo turno, os investidores digerem balanços corporativos, como o da Vale, e aguardam novas pesquisas eleitorais. Novo Datafolha será divulgado nesta noite. 

Veja no que ficar de olho nesta quinta-feira (25).

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1. Bolsas mundiais

As bolsas asiáticas despencaram seguindo os tombos dos índices norte-americanos na véspera. Na Europa, a sessão é de recuperação do sell-off global e de expectativas com a reunião do BCE (Banco Central Europeu) às 12h45 (de Brasília)

Os índices futuros em Wall Street em Wall Street também apontam para uma abertura em terreno positivo após as bolsas terem desabado no pregão anterior diante dos receios com a força da economia dos Estados Unidos. Nasdaq chegou a cair mais de 4%, em seu pior desempenho em mais de sete anos. 

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Os preços do petróleo seguem estáveis após quedas sucessivas e com os mercado ainda preocupado com a desaceleração do crescimento global e, consequentemente, a demanda para a commodity.

Confira o desempenho do mercado, segundo cotação das 7h51 (horário de Brasília):

*S&P 500 Futuro (EUA) +0,81%

*Dow Jones Futuro (EUA) +0,71%

*Nasdaq Futuro (EUA) +1,43%

*DAX (Alemanha) +0,27%

*FTSE (Reino Unido) 0,00%

*CAC-40 (França) +1,27%

*FTSE MIB (Itália) +1,65%

*Hang Seng (Hong Kong) -3,72% (fechado)

*Xangai (China) +0,02% (fechado)

*Nikkei (Japão) -1,01% (fechado)

*Petróleo WTI -0,18%, a US$ 66,70 o barril 

*Petróleo brent -0,07%, a US$ 76,12 o barril

*Bitcoin US$ 6.429,11 -0,33%
R$ 24.110 +1,02% (nas últimas 24 horas)

*Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian +0,95%, a 533,00 iuanes (nas últimas 24 horas) 

2. Pesquisa Datafolha

O Datafolha divulga nova sondagem às 19h (de Brasília) e os investidores buscarão por novos sinais de que Bolsonaro teria chegado ao seu limite de liderança sobre Haddad após os números do Ibope indicarem nessa direção. Na última pesquisa Datafolha, divulgada em 18 de outubro, Bolsonaro tinha 59% dos votos válidos, contra 41% de Haddad. 

3. Agenda econômica e de balanços

A agenda econômica doméstica e internacional está esvaziada nesta quinta-feira e os investidores se voltam para os resultados trimestrais no Brasil e no exterior. Por aqui, a temporada de balanços do terceiro trimestre terá os números de CCR, Fleury, Lojas Renner, Grupo Pão de Açúcar e Suzano após o fechamento do mercado. 

Para conferir a agenda completa de indicadores e resultados, clique aqui.

4. Noticiário político

Fernando Haddad (PT) fez um último apelo à direção do PDT por um aceno público e enfático de Ciro Gomes à sua candidatura e contra Jair Bolsonaro (PSL), informa a Folha de S. Paulo. Em telefonema na tarde de quarta-feira (24) para Carlos Lupi, o presidente da sigla, o petista rogou pela unidade da esquerda, citou riscos à pauta progressista e disse que um gesto do PDT teria significado histórico. Ciro, que foi para a Europa após o primeiro turno, chegará no Brasil na sexta-feira (26) e vai avaliar novo posicionamento.

A força-tarefa na tentativa de uma virada até domingo quer contar também com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A direção da Força Sindical, segundo a Folha, reforçou o pedido para que ele declare voto em Haddad “em nome da democracia”. De acordo com sindicalistas, o tucano disse que está avaliando o caminho que vai seguir.

Em contrapartida, a campanha de Bolsonaro busca manter a dianteira e dobrou a quantidade de ataques em vídeos contra o rival petista. Ao mesmo tempo, as movimentações em torno de um possível governo continuam e a equipe de Bolsonaro avalia a implantação de imposto flexível para combustível, segundo a Folha. Nesse sentido, as medidas do presidente Michel Temer para baixar o preço dos combustíveis atendendo à reivindicação de caminheiros grevistas viraram base das propostas do candidato para o setor, mesmo sem terem surtido o efeito esperado. Ainda sobre combustíveis, o Estado de S. Paulo traz a informação de que Bolsonaro avalia nomes de militares para presidir a Petrobras.

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Uma bandeira que é marca da campanha do candidato está na mira da bancada evangélica. Segundo o Estado de S. Paulo, a frente evangélica pediu ajuda ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para intermediar acordo com os apoiadores do projeto que flexibiliza o estatuto do desarmamento facilitando a posse de armas. Cientes de que não é possível evitar o tema, os evangélicos preferem votar o texto este ano, já que na próxima legislatura a bancada da bala no Congresso estará reforçada. As condições dos evangélicos para a aprovação são reduzir as munições mensais de 600 para 300 e de seis para três as armas que um cidadão pode ter em casa.

5. Noticiário corporativo

A Ambev registrou receita líquida de R$ 11 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2017, enquanto o Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) de R$ 4,4 bilhões ficou 9% acima na comparação anual. O lucro ficou em R$ 2,9 bilhões, 10,2% abaixo do terceiro trimestre de 2017, uma vez que o crescimento orgânico do EBITDA foi negativamente impactado pelos efeitos da norma de Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária na Argentina. 

A Vale encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido de US$ 1,408 bilhão, uma queda de 37% ante os US$ 2,230 bilhões registrados um ano antes. A receita líquida da mineradora teve alta de 5,5%, para US$ 9,543 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, teve leve alta de 4,3%, atingindo US$ 4,374 bilhões entre julho e setembro deste ano.

Um dos pontos que mais chamou atenção foi o endividamento da Vale, que caiu para US$ 10,704 bilhões em um ano, uma queda de 49,19%. Segundo a companhia, o principal fator por esta melhora foi a forte geração de fluxo de caixa livre, que ficou em US$ 3,1 bilhões.

A Localiza teve lucro líquido de R$ 159,9 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 14,6% sobre um ano antes, impulsionado por forte expansão na base de veículos. O Ebitda consolidado no período totalizou R$ 396,2 milhões, 19,2% maior que o mesmo período do ano anterior.

A Via Varejo registrou um prejuízo líquido de R$ 79 milhões no terceiro trimestre de 2018, após apresentar um lucro líquido de R$ 46 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita líquida da empresa no trimestre foi de R$ 66,37 bilhões – uma alta de 4,3% sobre os R$ 6,10 bilhões do 3º trimestre de 2017. O Ebitda recuou 66,8% neste último trimestre, para R$ 131 milhões.

A Odontoprev registrou uma receita líquida de R$ 413 milhões no terceiro trimestre deste ano, o melhor desempenho desde o segundo trimestre de 2012, segundo a companhia. O Ebitda ajustado atingiu R$ 101,5 milhões, 24,8% superior ao terceiro trimestre de 2017. O lucro líquido atingiu R$ 65 milhões, um aumento de 8,4%.

A Biosev informou em comunicado ao mercado que contratou a Datagro para a prestação de serviços de consultoria e assessoria financeira nas unidades Estivas e Giasa. Não houve, entretanto, nenhuma discussão ou contratação a este respeito envolvendo o Santander Brasil por parte da companhia, disse.

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