Os 4 eventos que irão definir o rumo do mercado na próxima semana

Tudo que o investidor precisa saber antes de operar na próxima semana

Rodrigo Tolotti

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Diante da queda desta sexta-feira, o Ibovespa encerrou a semana com perdas de quase 2% de olho principalmente no cenário externo, com as tensões entre Estados Unidos e China no radar. Para os próximos dias, o tema deve seguir em destaque, enquanto a agenda de indicadores perde força.

Na política, atenção para as articulações do novo governo de Jair Bolsonaro, com possíveis anúncios sobre membros de sua equipe. Mas o foco ainda ficará com as reformas, que seguem emperradas e cada vez mais distantes.

O caso da Previdência tem tido reviravoltas quase todos os dias e o mercado tenta projetar as chances do projeto passar no Congresso e quando isso poderá acontecer. Por falar em Congresso, duas pautas importantes seguem no legislativo e devem ser importantes de serem monitoradas: cessão onerosa e Cadastro Positivo.

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Último Copom do ano
Na quarta-feira (12) se encerra a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de 2018, com uma expectativa unânime dos analistas de que a Selic deverá ser mantida em 6,50% ao ano.

No cenário atual, após o IPCA desta semana registrar uma deflação maior que a esperada e em um cenário de dados mais fracos de emprego nos EUA, que reduzem as chances de um aperto maior na política do Federal Reserve, o que se vê é um mercado ainda projetando alta da Selic em 2019. Por outro lado, há quem acredite que os juros ficarão estáveis ao longo do próximo ano.

Guerra comercial e petróleo
No exterior, as atenções se voltam para a disputa comercial entre EUA e China, que após a trégua anunciada durante a reunião do G20, voltou a ficar tensa com a prisão da diretora financeira da Huawei, Wanzhou Meng. A cada dia agora, novas notícias e falas devem agitar este cenário.

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Outro ponto importante é o petróleo, que teve uma última semana bastante agitada. Nesta sexta-feira, por exemplo, o barril da commodity virou de uma queda de quase 2% para alta de mais de 5% após o anúncio de um acordo para o corte de produção da Opep.

Agenda de indicadores
A agenda doméstica fica mais calma, com destaque para a pesquisa mensal do comércio e serviços de outubro que devem dar os primeiros sinais do ritmo da atividade brasileira no último trimestre do ano. Para a equipe da GO Associados, o varejo ampliado deve ter recuo de 1,1% no mês, enquanto os serviços devem cair 0,3%. Os dois, por outro lado, devem ter ganhos no acumulado de 12 meses.

Já nos EUA, os investidores ficarão atentos às publicações dos índices de inflação ao produtor, que saem na terça-feira (11), e aos índices de inflação ao consumidor na quarta-feira (12), ambos relativos ao mês de novembro.

Também na quarta, sai o balanço fiscal do mês passado. A semana traz ainda, na sexta-feira (14), os números das vendas do comércio, da produção industrial de novembro e o PMI de serviços Markit. Na Europa, o destaque fica com a decisão do BCE (Banco Central Europeu), na quinta-feira.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.