Os 10 pontos da pesquisa CNT/MDA que podem sinalizar uma mudança no jogo eleitoral

Presidente Dilma ainda lidera, mas intenção de voto cai forte, enquanto Aécio Neves e Eduardo Campos ganham forças; confira os principais pontos

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A CNT (Confederação Nacional de Transporte) divulgou pesquisa eleitoral e de avaliação do governo Dilma realizado pelo MDA, que apontou para uma tendência que já vinha sido apontada nas últimas pesquisas, com a queda nas intenções de voto na atual presidente.

Porém, enquanto as outras pesquisas mostraram que, mesmo com a queda das intenções de voto, os outros candidatos ainda não mostravam forças para aumentar a intenção de votos, a pesquisa desta terça-feira (29) mostrou que Aécio Neves e Eduardo Campos têm ganhado participação. Confira estes e outros pontos a se atentar na última pesquisa:

1 – Presidente Dilma ainda lidera, mas intenção de voto cai forte. Na pesquisa estimulada, a preferência por Dilma caiu de 43,7%, em fevereiro, para 37% em abril, uma queda de 6,7 pontos percentuais.

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2 – Aécio Neves e Eduardo Campos ganham forças. Aécio Neves (PSDB) cresceu de 17% para 21,6% e Eduardo Campos (PSB) passou de 9,9% para 11,8%. No segundo turno, diminuiu a diferença entre a atual presidente e os seus principais oponentes, com uma queda de 7,4 pontos percentuais. Em fevereiro, Dilma tinha 46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. No atual cenário, ela caiu para 39,2% e o candidato tucano subiu para 29,3%. A diferença diminuiu, ainda, contra Eduardo Campos. Em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto Campos cresceu de 18% para 24%.

3 – Em um segundo turno sem Dilma, Aécio venceria CamposNa pesquisa estimulada, em um segundo turno sem Dilma, Aécio venceria Campos por 31,3% a 20,1%. 

4 – Percentual de brancos/nulos quase estável. O percentual dos eleitores que pretendem votar nulo ou em branco passou de 20,4% para 20%. 

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5 – Rejeição por Dilma aumentou. Segundo a pesquisa, o percentual de entrevistados que votariam apenas na atual presidente diminuiu de 26,7% para 23,2%. E aumentou o número de eleitores que não votariam em Dilma “de jeito nenhum”, de 37,3% para 43,1%. Outros 29,4%, contra 31,4% em fevereiro, disseram que ela é uma candidata em que poderiam votar.

6 – Avaliação positiva da presidente cai e negativa aumenta. A pesquisa registrou que a avaliação positiva do governo caiu para 32,9%, ante 36,4% em fevereiro, uma queda de 3,5 pontos percentuais. Enquanto isso, a avaliação negativa subiu de 28,4% em fevereiro, para 30,6% em abril. A aprovação pessoal de Dilma caiu para 47,9% em abril, ante 55% em fevereiro, enquanto a desaprovação passou de 41% em fevereiro para 46,1% em abril.

7 – 22,3% avaliam Dilma como uma boa gerente. 22,3% dos entrevistados considerando a presidente como uma boa gerente e 30,6% avaliando que ela não é uma boa gerente. Cerca de 44,8% avaliam que a presidente é uma gerente regular, que às vezes acerta e às vezes acerta, às vezes erra. 

8 – 68,7% querem mudanças. O desejo de uma mudança parcial ou total na forma atual de governar cresceu de 62,2% para 68,7% dos ouvidos pela pesquisa. Do percentual que pede mudanças, 39,5% querem que o governo mude o modelo de gestão totalmente, enquanto 29,2% querem modificações na maioria das ações do governo.

9 – 91,4% dos que acompanham o caso Pasadena apoiam CPI. Cerca de 45,9% – 91,4% dos que acompanham ou já ouviram falar – dos entrevistados disseram que são a favor da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias envolvendo a companhia e 40,5% dos entrevistados – 80,5% do que acompanham ou já ouviram falar sobre o assunto acreditam que houve irregularidades no caso Pasadena.

10 – 66,5% dos que acompanham caso Pasadena veem Dilma como responsável. Cerca de 33,4% dos entrevistas – 66,5% dos que acompanham o caso avaliam que a presidente Dilma tem responsabilidade pela compra da refinaria de Pasadena – enquanto 11,2% dos entrevistados, ou 22,3% dos que acompanham o assunto, acreditam que ela não é responsável e que foi mal informada. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.