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SÃO PAULO – Os líderes da oposição protocolaram nesta terça-feira (26) na PGR (Procuradoria Geral da República) uma petição criminal contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O autor da petição é o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, que disse ter elaborado também um pedido de impeachment para ser apresentado quando o PSDB avaliar como o melhor momento político.
O fundamento jurídico são as pedaladas fiscais praticadas pelo governo da petista em 2013 e 2014. Reale Júnior disse que fatos anteriores o convenceram da possibilidade de impeachment, como um voto do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Melo, ao julgar um mandado de segurança impetrado pelo ex-deputado Pinheiro Landin. O parlamentar estava envolvido no escândalo dos sanguessugas e renunciou para não ser cassado.
Para Reale, os ativistas do Movimento Brasil Livre (MBL), que fizeram a marcha de São Paulo a Brasília e hoje entregaram um pedido de impeachment contra Dilma na Câmara, estão sendo pouco democráticos ao chamar o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), de traidor. Ele diz que a ação que será impetrada tem muito mais peso que o pedido de impeachment, que pode também ser apresentado na hora certa, para não queimar um cartucho importante.
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