Publicidade
SÃO PAULO – A revista Época informa que um operador do PT fechou um acordo de delação premiada, que foi homologado há poucos dias pelo ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.
A pedido do delator, que teme pela vida, seu nome é mantido em sigilo pela PGR (Procuradoria Geral da República). Ele lista uma série de documentos fornecidos para provar o que está dizendo. O delator acusa o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, de receber propina.
O delator ainda afirma que trabalhou como peça do esquema do PT para arrecadar dinheiro de empresas interessadas em fazer negócios com o governo. Essas empresas tinham de pagar um pedágio, operado pelo delator e organizado por Paulo Ferreira, tesoureiro do PT entre 2005 e 2010. O tesoureiro orientava o delator a celebrar falsos contratos de prestação de serviços de empresas fantasmas com as companhias privadas interessadas em obter contratos com estatais. Depois que recebiam os pagamentos de estatais, as empresas acertavam a propina combinada com os petistas, mediante contratos falsos para serviços inventados.
Continua depois da publicidade
No depoimento detalhado pela revista, o colaborador afirma que pagou “R$ 95 mil ao deputado federal José Guimarães” pela ajuda no esquema, divididos em dois cheques, de R$ 65 mil e de R$ 30 mil. O deputado José Guimarães rebate as afirmações do delator. “Tenho a consciência absolutamente tranquila de que jamais me beneficiei de recurso público, razão pela qual reitero meu repúdio às supostas acusações”.
Especiais InfoMoney:
Como o “trader da Gerdau” ganhou meio milhão de reais na Bovespa em 2 meses
As novidades na Carteira InfoMoney para março
André Moraes diz o que gostaria de ter aprendido logo que começou na Bolsa
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.