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SÃO PAULO – O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), bateu boca com jornalistas e abandonou uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (7), em São Paulo. Investigado por suposto recebimento caixa dois em campanha eleitoral, o articulador político do futuro governo se irritou com questionamentos sobre um documento do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que aponta para movimentações financeiras atípicas de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é filho do presidente eleito.
O documento, que faz parte da Operação Furna da Onça, faz apontamentos sobre transações financeiras de profissionais da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Segundo o material, revelado por reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o policial militar da reserva José Carlos de Queiroz, que trabalhou como segurança e motorista de Flávio Bolsonaro de 2007 a outubro de 2018, movimentou um total de R$ 1,2 milhões entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das transações é de um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama Michele Bolsonaro.
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“Onde estava o Coaf no mensalão? Onde que estava o Coaf no petrolão? Esse que é o ponto”, afirmou Lorenzoni durante a coletiva de imprensa, concedida após almoço com empresários organizado pelo Lide.
O futuro ministro demonstrou incômodo com o que entende ser um esforço de setores, “há mais de um ano”, para tentar destruir a reputação de Bolsonaro. Deste grupo, ele sinalizou fazerem parte setores da imprensa, a quem chegou a pedir uma “trégua” em exposição aos líderes empresariais.
Confira o áudio abaixo:
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