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SÃO PAULO – O economista e ex-comissário europeu Mario Monti, 68 anos, aceitou oficialmente o cargo de primeiro-ministro da Itália nesta quarta-feira (16), substituindo Silvio Berlusconi, que renunciou no último sábado (12).
Seu governo tem a árdua tarefa de enfrentar a crise que levou o país à beira de um desastre econômico, com níveis de endividamento insustentáveis, comprometendo toda Zona do Euro. O político também assumirá o Ministério da Economia e prometeu lançar nesta quinta-feira (17) um novo programa de reformas econômicas.
No meio de toda esta pressão política no país, um dos termômetros da economia da península e da resposta do mercado, os títulos públicos italianos com vencimento em 10 anos, chegaram, por volta das 11h30, a exorbitantes taxa de 6,90%.
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Apoio
A presidente da Confindustria (entidade patronal da indústria italiana), Emma Marcegaglia, disse à imprensa internacional na véspera, e após a reunião com Monti, “que apoiará o seu governo, acreditando que é a última chance para a Itália sair desta situação de emergência”.
Por sua vez, o partido de Silvio Berlusconi e o maior da Itália, o Povo da Liberdade (PDL), também declarou apoio ao novo premiê. Apoio fundamental para que o novo governo Monti precisa para implementar as reformas de austeridade tidas como necessárias, medidas que tendem a ser bastante impopulares.
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