Obama exige cessar-fogo imediato na Líbia, após onda de ataques aéreos

Ministro de Relações Exteriores garantiu que todos os esforços para obedecer resoluções serão feitos, mas dúvidas pairam no ar

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SÃO PAULO – Mesmo com a resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que autorizou uma intervenção militar na Líbia e a promessa do governo do país de que um cessar-fogo foi adotado, a situação continua tensa. Em pronunciamento nesta sexta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, exigiu imediata paralisação dos ataques de forças leais ao governo de Muammar Gaddafi aos manifestantes no país.

Para Obama, os termos de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pretende proteger os cidadãos do país, não são negociáveis e clamou pelo fim das hostilidades por parte das forças leais ao ditador líbio, que resultaram em inúmeros ataques e mortes entre civis. Para Obama, a assistência humanitária à população deve ser permitida sem qualquer entrave. 

Além disso, uma coalizão internacional será formada se Gaddafi não atender às imposições do “cessar-fogo”, com a possibilidade de ações militares no país, declarou o presidente dos EUA. Apesar disso, relatos continuam a chegar da Líbia com informações de que a artilharia continua contra cidades sob controle dos manifestantes. 

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Líbia irá promover o cessar-fogo
Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores, Moussa Koussa, afirmou que todos os esforços serão feitos para obeder às resoluções do Conselho de Segurança e afirmou que será implementado o imediato cessar-fogo. Segundo Koussa, o governo ainda está trabalhando na intenção de promover diálogos entre todas as partes envolvidas nos conflitos.  

Mesmo com essa garantia, ainda há dúvidas de quão extensa será a obediência às normas exigidas internacionalmente, uma vez que a maioria das áreas sob conflito está fora dos limites de jornalistas e da equipe humanitária das Nações Unidas.

De acordo com a secretária de Estado norte-americano, Hillary Clinton, o que o mundo quer ver são ações concretas e não apenas palavras por parte da Líbia. Além disso, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que enviou algumas aeronaves para reforçar a zona de exclusão na Líbia. Logo em seguida, o Qatar também aderiu à missão, tornando-se a primeira nação do mundo árabe a participar. 

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