Obama concorda com plano para diminuir déficit dos EUA em US$ 4 trilhões

Plano consiste em aumentar arrecadação do governo e cortes de gastos na área de saúde, benefícios sociais e agências

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, concordou com o plano proposto por um grupo de seis senadores norte-americanos para reduzir o déficit orçamentário do país em US$ 4 trilhões no prazo de 10 anos, trazendo algum alívio aos mercados, preocupados com o endividamento da maior economia mundial. 

A questão da dívida norte-americana preocupa e as três principais agências de classificação de risco – Moody’s, S&P e Fitch’s – já sinalizaram com a possibilidade de cortar o rating de dívida soberana do país.

E o plano?
O plano, proposto por três senadores do Partido Democrata e três senadores do Partido Republicano, consiste no aumento da arrecadação prevista em US$ 1 trilhão após uma atualização do código de impostos norte-americano. 

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Também pretende-se cortar em US$ 500 bilhões os gastos com saúde do governo federal, sendo que a maior parte da diminuição destes gastos viria através da imposição de limites orçamentários para agências governamentais, além de diminuir o crescimento dos benefícios de Segurança Social, reduzindo assim o ajuste da inflação. 

Vale ressaltar que esse plano não está diretamente ligado ao aumento do teto da dívida dos EUA, que se não vier em duas semanas poderá fazer com que o país passe por seu primeiro “calote”, o que pode ter consequências catastróficas para os mercados de capitais. 

Novos impostos
A nova legislação de impostos pretende a criação de três novos níveis de taxação de renda que se ajustam conforme a quantia ganha por cada família norte-americana. Pessoas de baixa renda pagaria de 8% a 12%, a classe média contribuiria com 14% a 22% e quem tivesse as maiores rendas pagaria de 23% a 29%. 

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O plano, proposto por esse grupo bipartidário, poderá ganhar forte apoio no senado, visto que é apoiado por senadores tanto conservadores, como o republicano Tom Coburn, quanto liberais, como o democrata Dick Durbin, grupos que são tradicionalmente as duas forças políticas do país.

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