O que a imprensa internacional achou dos protestos anti-Dilma deste domingo

Diversos jornais pelo mundo destacaram as manifestações pelo País em meio à baixa popularidade da presidente decorrente do escândalo de corrupção na Petrobras e da recessão econômica

Lara Rizério

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SÃO PAULO – As manifestações populares contra o governo Dilma Rousseff e pedindo a saída da presidente ganharam as ruas pela terceira vez neste ano de 2015 – e também foram destaque no noticiário internacional. 

Diversos jornais pelo mundo destacaram as manifestações pelo País em meio à baixa popularidade da presidente decorrente do escândalo de corrupção na Petrobras e da recessão econômica. 

Veja o que a imprensa internacional falou sobre o protesto deste dia 16 de agosto:

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The Guardian

“Centenas de milhares pedem o impeachment de Rousseff”, diz o jornal, que destaca que a presidente Dilma está “sob fogo”. De acordo com o jornal, os manifestantes somaram mais de meio milhão de pessoas.

O jornal ressalta que os pedidos de impeachment contra a presidente ocorreu em meio ao cenário de “economia em recessão e ao enorme escândalo de corrupção na Petrobras”.

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ABC NEWS

A”ABC News”, rede de TV norte-americana, disse que os protestos  “varreram as ruas do Brasil” “Analistas disseram que os atos deste domingo podem ajudar a determinar o rumo das manifestações no futuro”, disse em matéria no seu site.

BBC News

A agência britânica BBC destacou que “manifestantes brasileiros pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff”.

“Pessoas em passeata tomaram a praia de Copacabana, no Rio, e também protestaram em frente ao Congresso na capital Brasília. Muitos usavam as camisetas amarelas da seleção de futebol brasileira e cantavam o hino nacional, carregando cartazes que diziam ‘Fora Dilma’.”

“A tônica central foi a defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ainda que alguns grupos tenham saído às ruas com gritos pró-intervenção militar”, afirma a BBC.

Financial Times

O também britânico “Financial Times” destacou que ‘os manifestantes vociferaram sua raiva em torno de uma crescente recessão e um escândalo de corrupção que enfraqueceu o poder da presidente Dilma Rousseff”.

Os manifestantes, muitos vestidos com o amarelo, verde e azul marcharam pelas ruas da cidade em todo o país no terceiro protesto em massa do ano, afirma a publicação. Apesar do descontentamento, o jornal avalia que a presidente teve um alívio na semana passada e que ela tem intensificado as suas aparições públicas, o que deve dar um cenário mais positivo para a presidente, pelo menos por enquanto. 

Wall Street Journal

A presidente Dilma foi o principal alvo dos protestos, noticia o Wall Street Journal, destacando que as manifestações foram pacíficas. O jornal ressalta que a presidente foi alvo em diversas cidades pelo Brasil inteiro, desde “a empobrecida Belém, no Pará, à glamourosa orla de Copacabana, no Rio de Janeiro”. Diversos cartazes pediam “Fora Dilma” e “Impeachment Agora”, conforme destaca o jornal americano. 

O WSJ ainda dá destaque às manifestações, em número menor, pró-Dilma e a vigília feita por manifestantes na frente do Instituto Lula e em prol do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Bloomberg

A rede americana de notícias Bloomberg afirmou que as manifestações são fortes o suficiente para não serem ignoradas, mas não tão fortes para tornar o impeachment algo mais possível.  

A Bloomberg destaca que mais de meio milhão de pessoas foram às ruas para protestar contra a corrupção e denunciar a má gestão da economia, mantendo a pressão sobre a presidente. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.