O que a “carta dúbia” de Josué Alencar significa para a candidatura de Alckmin?

Muitas dúvidas entraram no radar sobre se Josué ainda não deu sua "palavra final" ao ex-governador paulista após o artigo para a Folha; para XP Política, foi uma carta de despedida

Equipe InfoMoney

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Após Josué Alencar indicar a Geraldo Alckmin que não aceitaria ser vice-presidente na chapa do tucano, mas dias depois escrever um artigo elogioso ao pré-candidato na Folha de S. Paulo, muitas dúvidas entraram no radar sobre se o empresário ainda não deu sua “palavra final” ao ex-governador paulista. A equipe de análise da XP Política destacou seis pontos sobre o assunto, que seguem abaixo: 

1- O texto de Josué tem muito mais o tom de “carta-despedida” de que uma afirmação de candidatura. Josué Gomes – que de fato apoiará Alckmin – arrumou uma maneira de sair sem explodir pontes.

2- Há quem pressione Josué: a pressão do centrão é para que ele volte atrás e aceite, e pressão do PT para que ele não aceite. Assim, esta é uma bola dividida difícil para o mineiro.

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3- O fato é que a reunião que hoje acontece primeiro entre centrão e Alckmin (e depois só centrão) discutirá também a questão do candidato a vice. Nos partidos já há candidatos e vetos a candidatos de todo tipo.

4- Nomes como Flávio Rocha, Mendonça Filho, Ana Amélia, Aldo Rebelo e Benjamin Steinbruch para vice de Alckmin circulam nas conversas em diferentes grupos.

5- Mas isso significa “upside” ou “downside”? Se o vice de Alckmin não rachar o bloco de apoio e não lhe comprometer negativamente já é visto como de bom tamanho para a sua candidatura. Isso porque candidato a vice que traga votos é raro, se não inexistente.

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6- A ideia inicial é de apresentar amanhã o apoio formal do Centrão a Geraldo Alckmin, mas isso agora vai depender do resultado das conversas de hoje. A equipe de análise aponta que não vê nenhum tipo de dúvida quanto o Centrão caminhar com Alckmin na eleição presidencial – as discussões são hoje localizadas do cargo de vice e das coligações regionais.

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