O maior motivo por trás da pré-candidatura precoce de Lula ao Planalto

A estratégia é consolidar a candidatura de Lula para depois politizar eventuais condenações

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem intensificado as suas aparições públicas nos últimos dias, aproveitando as oportunidades para afirmar que pode ser candidato nas eleições de 2018. Ontem, ele perguntou, no 33º congresso da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação): quem é que vai tirar o país da lama que ele ficou?”, ouvindo a plateia gritar “Lula!”. Rumores desde o final do ano passado apontam que o PT pretende adiantar e lançar até maio a candidatura oficial de Lula. 

E, segundo informa o blog do jornalista Gerson Camarotti, do G1, o movimento precoce do PT para tentar consolidar a pré-candidatura do petista tem uma razão pragmática: blindá-lo de eventuais condenações na Justiça.

Conforme aponta o jornalista, as lideranças do partido tem o grande temor de que, diante de futuras condenações, Lula fique impedido de disputar a presidência em 2018. Isso porque, pela Lei da Ficha Limpa, um político não pode ser candidato depois de condenado na Justiça por um colegiado.

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Dessa forma, a estratégia é consolidar a candidatura de Lula para depois politizar eventuais condenações. “Depois que o nome de Lula for colocado na disputa, qualquer ação contra ele será vista como uma forma de impedir sua candidatura”, disse um parlamentar petista próximo ao ex-presidente ao blog. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.