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SÃO PAULO – A presidente, Dilma Rousseff, voltou a responder questões relacionadas aos escândalos de corrupção que assolaram a sua gestão durante a entrevista ao Jornal da Record nesta quinta-feira.
“É fundamental ter provas consistentes. O grande patrocinador da corrupção é o fato de achar que ela é impune”, explicou a petista. “Se houver perdão, não é possível assegurar que a impunidade não ocorrerá, o que acaba fomentando a corrupção”, completou.
A candidata ao Planalto pelo PT foi contundente ao afirmar que nunca se investigou e se combateu tanto a corrupção. Ela destacou que a gestão petista estabeleceu, desde os governo de Luiz Inácio Lula da Silva, uma série de medidas para melhorar as condições do país.
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“A Polícia Federal passou a ter autonomia para investigar, a Controladoria-Geral da União (CGU) virou ministério e também investigou ilícitos. O Ministério Público Federal (MPF) não engaveta mais como se engavetava antes”, defendeu.
Sobre o escândalo da Petrobras, Dilma destacou que o ex-diretor Paulo Roberto Costa trabalhava há 30 anos na estatal. A presidente explicou ainda que identificar casos de corrupção não é uma tarefa simples.
“A PF, o MPF e o Judiciário também estão investigando esse caso. Tanto não é simples, como é encoberto. Tomei todas as medidas práticas para investigar”.
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A petista explicou ainda que não tem tentado se desvincular da imagem do partido e que representa uma coligação formada por nove siglas. “Na minha propaganda, apareço eu, o Lula e o PT. Em todos os comícios e passeatas que eu faço, tem todas as bandeiras e camisetas vermelhas do PT”, pontuou.
Indagada sobre a demora da implementação do Mais Médicos, Dilma explicou que o programa foi construído ao longo de um período e que pesou todas as consequências do seu estabelecimento.
“Era preciso tomar uma tatitude drástica: trazer médicos de fora. O Brasil tinha um índice muito baixo de médicos per capita. Meu plano para o futuro não é continuar só com o Mais Médicos. Teremos o Mais Especialidades”, disse a candidata à presidência pelo PT.
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“A oferta de médicos ainda é baixa. Até 2017, nós queremos 11,5 mil médicos na graduação e 12 mil na residência. Assim, conseguiremos atingir nossos objetivos”, concluiu.
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