Novo primeiro-ministro japonês pode estreitar relação entre Brasil e Japão

Taro Aso já morou por um ano em São Paulo, fala português fluentemente e é membro do grupo parlamentar Brasil-Japão

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O novo primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, no cargo desde 24 de setembro, possui fortes ligações com o Brasil. O líder político do país asiático já viveu por um ano em São Paulo, durante os anos 60, e fala português fluentemente.

Atualmente, ele ocupa o cargo de presidente honorário do Comitê Executivo do Ano da Integração Brasil-Japão e é membro do grupo parlamentar Brasil-Japão. Em 2007, então ministro das Relações Exteriores, visitou o País para o lançamento das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa, e voltou em junho deste ano, integrando a comitiva do príncipe Naruhito.

Bom para o Brasil

A eleição de Aso para primeiro-ministro pode ser positiva para o Brasil no campo econômico. Foi ele quem discutiu com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, sobre o interesse em disputar a licitação para o trem de alta velocidade, que deve ligar São Paulo e Rio de Janeiro, prevista para 2009.

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Em junho do ano passado, Aso fez uma palestra sobre o significado da América Latina e do Caribe para o Japão, na qual disse que, “por causa da década perdida dos anos 90, não foi possível dar a atenção devida à América Latina e Caribe. Mas, agora, os dois lados superaram quase todos os problemas. Para nosso país, finalmente, chegou a hora de reatar os laços com a América Latina”.

Aso vê na região uma fonte de abastecimento de matérias-primas, mercado de consumo e base para produção de suma importância. Quanto ao biocombustível brasileiro, acredita que é um grande fator para que o Japão e o Brasil originem benefícios mútuos.

Para os brasileiros que vivem no Japão, a eleição de Aso pode se revelar positiva. O novo premiê tem se interessado pela situação dessas pessoas, que há anos pressionam os governos dos dois países a assinarem um acordo na área da previdência, com o intuito de receberem o benefício mesmo se retornarem ao Brasil.

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