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SÃO PAULO – Após o relatório de emprego nos Estados Unidos animar o mercado nesta sexta-feira (9) a próxima semana se volta para os reflexos da confirmação da sobretaxa do aço e do alumínio e para dados da economia brasileira, que devem dar mais motivos para o Banco Central cortar a Selic no dia 21. No campo político, o ambiente segue mais tranquilo, com destaque para a movimentação dos pré-candidatos à presidência.
Na bolsa brasileira, atenção para a mudança de horário do pregão, que ocorre por conta do início do horário de verão nos EUA neste domingo (11). Com isso, a B3 volta a operar entre 10h (horário de Brasília) e 17h, mudando também o “atraso” entre a bolsa brasileira e americana. Neste novo horário, Wall Street passa a abrir 10h30 e fechando às 17h.
Entre os indicadores, atenção para dados de atividade, com o IBGE divulgando na terça e na quinta-feira as pesquisas mensais de janeiro do comércio e de serviços, respectivamente. Apesar de não serem tão acompanhados pelos investidores, os números podem ajudar a confirmar um novo corte de juros no Copom (Comitê de Política Monetária), algo que o mercado dá cada vez mais como certo.
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Outro fator de atenção dos investidores brasileiros será a temporada de resultados do quarto trimestre. Na quinta-feira (15) será a vez da Petrobras (PETR4) apresentar seus números do ano passado, com uma importante mudança no horário, que será antes da abertura da bolsa. Nos próximos dias, também divulgam balanço a Kroton (KROT3), Estácio (ESTC3), Natura (NATU3) e mais 27 empresas. Destaque também para o andamento da possível fusão entre Fibria e Suzano.
Agenda no exterior
Após o relatório de emprego desta sexta, o cenário benigno volta a ser testado na próxima semana com dados de inflação nos EUA, com o CPI e PPI, além das vendas no varejo. Estimativas coletadas pela Bloomberg apontam desaceleração para a inflação americana no comparativo mensal, mas com marginal aceleração no dado anualizado.
Esta grande expectativa com o dado de inflação ocorre porque o indicador tem gerado preocupação no mercado com sua aceleração, o que levaria a uma resposta mais agressiva do Fomc, ou seja, um processo de mais altas de juros. Os dados de atividade serão importantes para calibrar a velocidade de crescimento da economia norte-americana e possíveis impactos inflacionários futuros.
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Na zona do Euro, também saem dados de atividade e inflação. Na quarta-feira (14) será divulgada a produção industrial de janeiro e na sexta-feira (16) a taxa de inflação ao consumidor de fevereiro. Segundo a GO Associados, a região tem mostrado recuperação econômica, mas sem pressão inflacionária, o que tende a manter a política expansionista do BCE (Banco Central Europeu) por mais algum tempo.
Por fim, após frustração com importações não ser compensada pela disparada das exportações da China, a segunda maior economia do no varejo quanto produção industrial contam com estimativas de leve Para conferir a agenda completa de indicadores, clique aqui.
mundo terá novos dados relevantes na próxima semana. Tanto vendas
desaceleração na taxa de crescimento em fevereiro, segundo a Bloomberg.