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SÃO PAULO – O novo cenário político que cerca a pré-candidatura à presidência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pode antecipar a tomada de decisões na confirmação de seu nome nas próximas eleições presidenciais, de acordo com análise especial produzida pela consultoria LCA.
Apresentando 35% a 40% das intenções de voto, segundo o artigo, seguido por Dilma Rousseff (PT) e Ciro Gomes (PSB), o governador de São Paulo deve definir se vai lançar-se candidato antecipadamente. “Serra tem feito uso de sua liderança nas pesquisas eleitorais como justificativa para postergar sua candidatura”, afirmam.
Apostando em adesões de todo o PSDB e do DEM, Serra “não tem motivo aparente para precipitar uma campanha, quando, na condição de pré-candidato, mantém a liderança”, informam analistas da LCA.
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Motivos políticos
Dentro da política, o momento é decisivo. Aécio Neves (PSDB) “quer a definição (sobre o candidato escolhido pelo PSDB) em dezembro, seja para cuidar logo de sua campanha ao Senado, que ainda é o desdobramento mais provável, seja para obter dele o apoio para ser o candidato tucano”, informa a LCA.
“Boatos sobre a vida pessoal de Aécio que foram atribuídos a Serra tiveram o troco na reunião fraternal de Aécio com o mais duro crítico de Serra, Ciro Gomes”. Estes atritos entre Serra e Aécio aumentam a probabilidade dos políticos não estarem juntos na mesma chapa.
Dilma Rousseff também é uma peça-chave na decisão de Serra, já que apresenta melhoras nos índices de intenções de voto. “Em uma pesquisa do Vox Populi, divulgada em 10 de novembro, Serra perdeu 4 pontos percentuais (…) e Dilma cresceu os mesmos 4 pontos”, comentam analistas.
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Além disso, diante de um cenário onde a economia brasileira prospera, se cogita a possibilidade do atual presidente, Luis Inácio Lula da Silva, transferir votos de seus eleitores para Dilma. “O DEM, Aécio Neves e os analistas passam a ter menos certeza sobre as chances de vitória de Serra – assim como ele próprio”.
Momento decisivo
De acordo com a análise da LCA, Serra deve “definir se segue nela (na campanha à presidência), tomando-lhe a frente a assumindo-lhe os riscos; se a deixa, passando a faixa de capitão para outro; ou se tenta – o que, no entanto, não parece ser mais possível – insistir na estratégia de postergar a sua definição”.
Ainda há o comentário de que, caso Serra seja derrotado nas eleições “terá, provavelmente, encerrado sua trajetória política – nem tanto pela idade, muito mais pelo significado e pelas implicações da eleição”, conclui a LCA.
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